“Toda falta sugere um excesso, assim como todo excesso sugere uma falta”. Foi com essa constatação que a multiterapeuta Iana Meireles (@vagalumeterapias) iniciou a live da sexta-feira, dia 31/7. Lembrando que agora, as lives também estão disponíveis todas as segundas-feiras em formato de podcast nas principais plataformas, como Spotify, Google Cast e Apple Cast.

Temos essa mania de tentar compensar as coisas, que estão interligadas. Uma boa forma de procurar o que está faltando é procurar o excessos correspondentes em nossa vida. Falar do que nos falta é tão importante e tão rico, pois buscamos a completude no outro, no trabalho, quando na verdade, o que nos falta é algo interno. Buscar, falar, entender o que nos falta, nos faz, de fato, maiores e melhores.

Agosto chegou

No Céu da Semana, Iana lembrou que agosto chega e ele é o tema da quarentena e de toda a crise ao reunir momentos do ciclo de Capricórnio. O mês inteiro será intenso com a entrada do Sol em Leão, nos impondo o nosso protagonismo. É também o tempo de colocar em prática o que aprendemos. Em 1/8, já temos Mercúrio, aquele que comunica e aprende, oposto a Plutão (que é o poder, o fim, a morte, o rompimento, o caos primordial onde tudo começa) em Capricórnio (que é cobrança). Teremos aí uma queda de braço entre os dois.

Ou vamos fazer acontecer aquilo que estava guardado, não comunicado, de uma forma muito intensa, ou vamos pelo menos querer falar e ficar engasgados. É tempo de entrar em contato com aquilo que não foi dito, para elaborar isso de uma forma mais plausível. Podemos tornar esse contexto mais criativo, tem como não ser tão prejudicial. Fale só do que você conhece, domina. O que você não sabe, não banque.

Irritação e falta de paciência

Domingo, dia 2, teremos o prelúdio da Lua Cheia, que nos acompanhará em todo o mês de agosto, com o Sol (que representa a minha vontade, o que eu quero), quadrando Urano, que revoluciona, entra em erupção, revendo nossas prioridades, estará em conflito com Sol em Leão (que faz o que quer, na hora que quer). Estaremos, portanto, irritados e incomodados com as nossas vontades. É um trânsito de acidentes por causa dessa irritação, falta de paciência, necessidade de urgência. Muito cuidado para não ter acidentes, sobretudo com coisas elétricas.

Urano, regente de Aquário, aparecerá forte, questionando a autoridade e dizer “e se eu não quiser? Não faço, não quero!”. Urano está dizendo que tem que mudar. E Sol diz que não! A treta estará instalada. No dia 3, teremos uma Lua Cheia em Aquário, quadrando Urano em Touro. E a lua, que representa do povo, vem dizer que quer do jeito dela. É preciso rever a rota, realinhar o GPS da vida.

Resoluções não realizadas

No dia 4 também teremos mais trânsitos intensos, com verdades sendo jogadas na nossa cara e as mentiras de sábado sendo desconstruídas. Portanto, só fale o que você banca. Haverá ainda Marte quadrando com Júpiter em Capricórnio, querendo fazer a gente achar soluções, enquanto Marte diz que quer assim e agora. Impaciência, frustração, irritabilidade serão sentimentos nesta semana.

Urano quer que a gente entenda porque as resoluções de ano novo não realizadas estão nos incomodando tanto. Precisamos mudar não o conteúdo em si, mas o fato dele continuar nos incomodando. Às vezes o que precisamos fazer é aceitar, reelaborar. Se olharmos em perspectiva, talvez não embarquemos.

Autoconsciência

Mercúrio entra em Leão no dia 4, trazendo bastante autoconsciência, tudo ficará mais claro. As incompatibilidades iniciarão nesse dia. Teremos questões cármicas, desafiadoras sendo colocadas. É tempo de deixar ir algumas coisas. Se perder para se achar. Algumas coisas vão sair de controle, para que depois aquilo se reorganize. Respire, dê um passo para trás, olhe em perspectiva, e lembre que damos conta. Expor a ferida para depois viver o bálsamo.

As feridas serão provocadas. No dia 7, teremos Vênus (como expressamos nosso amor, valor, relacionamento), entrará no signo de Câncer (sensível, lida com memórias), se opõe a Capricórnio. O negócio é contar até dez até acabar o mês. O bálsamo vem lá pelo dia 30 de agosto. Temos que focar lá no final do túnel.

Poder da Lilith

A nossa querida Lilith está entrando em cena e pode ser esse bálsamo. Ela é o bem fazer, o espírito do ar. Ela comunica, traz as informações, aquilo que chega revoando e fazendo alvoroço. No Judaísmo místico, ela é a primeira esposa de Adão, lidava de igual com Adão e não topou ficar por baixo e por causa disso, foi convidada a sair do Éden ao não se submeter ao patriarcado. É a primeira esposa que não se submeteu. O feminino foi partido em dois, uma parte exilada do paraíso e outra permitida, que é Eva.

Na história babilônica Lilith é diferente pois traz a força da vida que está em nós. Na astrologia ela fala do apogeu da Lua, seu ponto zero, a falta, a ausência dos conteúdos inconscientes. Por isso ela é a sombra, fala do que falta na nossa vida, pois não conseguimos acessar. Somos seres inteiros, mas partes nossas estão tão machucadas, fragilizadas, que não conseguimos acessar, ficam exiladas no nosso inconsciente.

Excluídos terão sua vez

Na perspectiva sistêmica, os excluídos são o grande ímã do nosso inconsciente. Além da prerrogativa da sobrevivência temos a da integridade, de integração. Porque para o inconsciente, falta, separação significam extinção. Tanto nosso conteúdo pessoal quanto o coletivo não toleram exclusão, por conta do risco de extinção.

Se alguém, se uma parte da nossa história é excluído da nossa atenção e alguma coisa em nós está excluída, exilada, o nosso inconsciente vai trabalhar para trazer isso à tona para que fiquemos inteiros e seguros e, assim, tenhamos garantia da continuidade da vida. Aquilo que nos falta vai nos perseguir, ao mesmo tempo que buscamos a solução para o que nos falta, aquilo que nos falta nos persegue.

Que tal pararmos de buscar e nos deixarmos alcançar por aquilo que tanto fugimos? Aí ficaremos inteiros. Olhar, pensar sobre o que nos falta, vai nos trazer, além da inteireza, tranquilidade, quietude, paz de espírito. Recuperar essa paz inicial é incluir aquilo que falta, é dar lugar para aquilo que falta.

Aceitar como tudo foi

Temos que lembrar que a Lilith astrológica está em Áries, com Marte, trazendo tudo à flor da pele, revelando tudo, questionando e remexendo porque ele não quer sossego, quer resolução. Então, a nossa Lilith também está sendo provocada por Marte. Temos sentido isso com movimentos dos gritos dos excluídos que, sufocados, não aguentam mais. Mas teremos mais disso em 2021, começando com esse trânsito da Lilith. Os excluídos são os julgados por nós, os que não são aceitos, não permitidos em nós. Ou seja, tudo o que está em nós e não conseguimos olhar, vai gritar.

É preciso aceitar tudo como foi e aceitar todos os que são, do jeito que são. Mesmo que não sejamos como eles, mesmo que não comunguemos como eles nos pensamentos e atitudes. Não podemos excluir. Todos têm o direito de existir. O segredo é não embarcar na violência, pois seremos provocados na nossa sombra, na nossa Lilith e na nossa ferida neste mês de agosto.

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Diante da pandemia da Covid-19 que tomou conta de todo o mundo nos últimos meses, nós da Agência descompli.ca resolvemos aproveitar essa oportunidade nos nossos canais para fazermos lives com nosso público. A ideia é estabelecer pontes, traçar caminhos de harmonia e diálogo com temas que não só dizem respeito à crise, empreendedorismo, pequenos negócios, mas também de como enfrentarmos esse momento de forma mais equilibrada, tanto financeiramente quanto física e psicologicamente.

Gostou do texto? Então, confira o bate-papo completo com a Iana Meireles, nos nossos canais (YouTube, Instagram, Twitter e Facebook). Compartilhe, espalhe essa mensagem! Quanto mais pessoas tiverem acesso, mais tranquila e bem informada será a quarentena de todos.

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